8 resultados para Educação inclusiva Teses

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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Este trabalho, desenvolvido por uma professora de educação especial no contexto onde exerce funes, resultou da vontade de aprofundar o conhecimento sobre as dinmicas de trabalho entre os professores do Ensino Regular e entre estes e o professor de Educação Especial. Desta forma elabormos um projeto de investigao com o propsito de aprofundar o conhecimento sobre estas dinmicas, no mbito de uma oficina de formao, dinamizada pela investigadora, realizada no contexto de trabalho dos participantes. Neste mbito, foi proporcionado um conjunto de experincias vivenciadas em conjunto, procurando contribuir para novas perspetivas tericas sobre o conhecimento, bem como o envolvimento dos participantes em situaes empricas que lhes permitissem aplicar esses conhecimentos na resoluo de problemas concretos emergentes no seu contexto de trabalho. A estratgia formativa baseou-se na colaborao como factor de desenvolvimento e de aprendizagem, surgindo como relevante e necessrio o envolvimento dos formandos em processos de investigao da prpria prtica. A formao, na modalidade de Oficina, foi promovida atravs do Centro de Formao da Instituio onde a escola, um estabelecimento de ensino particular e cooperativo, se integra. Neste mbito foi acreditada pelo Conselho Cientfico-Pedaggico da Formao Contnua e envolveu dezasseis professores do 1., 2. e 3. ciclos do ensino bsico. A formao desenvolveuse em duas fases - a primeira fase, constituda por 4 sesses, teve lugar entre maio e julho de 2011, e a segunda fase, igualmente constituda por 4 sesses, teve lugar de setembro a novembro de 2011, num total de 25 horas presenciais e 25 horas no presenciais. Trata-se de um estudo com uma dupla intencionalidade formativa e investigativa no qual se procura compreender (i) a relao entre as estratgias de formao e superviso promovidas pela professora de educação especial e o desenvolvimento de dinmicas de trabalho colaborativo entre os participantes (ii) e o impacto dessas dinmicas no desenvolvimento profissional e nas suas prticas, tendo em vista a promoo de uma educação inclusiva. Configura-se como estudo de caso, na variante de multicaso apresentando, ainda, algumas caractersticas de investigao-ao. No mbito deste estudo, utilizmos um conjunto diverso e complementar de procedimentos investigativos, nomeadamente, o inqurito por questionrio aplicado a todos os participantes no incio e no fim da oficina de formao; o inqurito por questionrio de avaliao das sesses, tendo por base os objetivos do estudo; a entrevista semi-estruturada, realizada a quatro docentes do 1 CEB que constituem os subcasos e o portfolio reflexivo individual dos mesmos, os quais se constituem como estratgia de formao e de investigao. Recorreu-se, ainda, como fontes de informao secundria, ao Teaching portfolio do investigador, s videogravaes das sesses de formao, aos registos em vdeo de alguns episdios relativos interveno dos formandos em sala de aula e aos projetos de investigao-ao, bem como aos dados recolhidos na entrevista dirigida ao Diretor do estabelecimento de educação e ensino, depois de concludo o programa de formao. Os resultados da anlise parecem evidenciar a existncia de dinmicas colaborativas e um clima de inter-ajuda que caraterizou a interao ocorrida na formao, em torno de casos concretos, os quais tiveram um impacto significativo sobre o pensamento e a prtica dos participantes. Todo o processo desenvolvido parece ter dado lugar partilha de saberes e procura conjunta de solues para os problemas, tendo contribudo para que os professores passassem a ser mais interventivos, evidenciando novas aprendizagens e uma maior consciencializao do conceito de educação para todos e do que esta implica. Os resultados parecem ainda revelar o desenvolvimento de uma parceria estratgica entre os professores do ensino regular e a professora de educação especial, a qual passou a ser aceite como uma pessoa que pode ajudar a encontrar solues para os problemas que surgem na sala de aula, de forma a garantir a incluso de todos os alunos e no apenas dos que tm necessidades educativas especiais.

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Os desafios com que a escola da atualidade confrontada, devido diversidade da populao que a constitui e s sucessivas mudanas que perpassam a sociedade contempornea, exigem da mesma respostas curriculares contextualizadas. Neste sentido, a Superviso dos processos de Gesto Curricular Flexvel configura-se como uma mais-valia podendo constituir-se um dos meios mais eficazes para a construo de uma Educação Inclusiva numa perspetiva de Escola para Todos. Neste mbito, o presente estudo tem como principais finalidades aprofundar o conhecimento sobre a importncia que a Superviso pode assumir nos processos de Gesto Curricular Flexvel e averiguar qual o seu contributo para a construo de uma Escola Inclusiva. Tratou-se de um estudo de caso, desenvolvido num Agrupamento de Escolas do distrito de Aveiro. Teve como participantes o diretor do Agrupamento, os responsveis pelo 1 CEB e pela Educação Especial e os coordenadores de departamento do 1 CEB e da Educação Especial. Contou ainda com a participao dos professores do 1 CEB, de Educação Especial e do Apoio Educativo do referido Agrupamento. Este estudo desenvolveu-se de acordo com uma abordagem de natureza qualitativa e interpretativa, recorrendo-se a uma metodologia de natureza mista. Assim, e de forma a ser possvel construir a viso mais holstica e integrada que o objeto de estudo pressupe, utilizmos um conjunto diverso e complementar de tcnicas e instrumentos de investigao, nomeadamente, o inqurito por entrevista (entrevista semiestruturada) e o inqurito por questionrio. Como fontes de informao complementar, recorremos anlise documental e s notas de campo. Os resultados do estudo sugerem que os participantes, no que concerne s percees sobre a Educação Inclusiva, manifestam uma viso ampla do conceito, orientada para Todos os alunos. Relativamente s percees acerca da Gesto Curricular Flexvel, verificamos que os participantes se referem a ela por oposio a uma gesto curricular de cariz uniforme e que a mesma parece ser entendida como um processo que possibilita a contextualizao do currculo sem deixar de ter em considerao o currculo nacional. No que respeita s percees sobre Superviso dos processos de Gesto Curricular Flexvel, de modo global, os participantes parecem perspetiv-la como uma forma de acompanhar, apoiar e regular as prticas curriculares dos professores, sobretudo atravs da observao e da reflexo conjunta, ajudando-os a encontrarem melhores solues para os problemas com os quais se confrontam, evidenciando-se como um contributo para a promoo de uma Educação Inclusiva.

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medida que a superviso, associada a lgicas de interao com a atividade docente e com outros intervenientes nos contextos educativos, adquiriu uma dimenso reflexiva e passou a ser entendida como instrumento de transformao do desenvolvimento humano e da qualidade do processo de ensino e aprendizagem na organizao escolar inclusiva, tem vindo a conquistar o interesse de numerosos investigadores. Considerando que a inteno de oferecer uma escola de qualidade a todos e a cada um dos alunos (um dos princpios fundamentais da educação inclusiva), no est amplamente atingido, impe-se uma nova atitude pessoal e institucional: um entendimento sistmico (envolvendo profissionais, alunos, pais e comunidade) sobre as respostas a oferecer aos alunos, capaz de atender s necessidades e especificidades de cada um, otimizando as suas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento. Na verdade, a interveno na complexidade das diferentes situaes-problema emergentes numa organizao escola que se pretende inclusiva pode ser altamente potenciada se existir superviso dos processos educacionais em curso. A especificidade do sistema de Educação Especial preconiza uma estrutura de coordenao e superviso; uma estrutura capaz de viabilizar recursos e gerar dinmicas de mediao interveno, bem como de acionar mecanismos de avaliao de processos e produtos, tornando-os consequentes ao nvel das prticas e objetivando a aproximao a nveis superiores de funcionamento. Tendo como principal objetivo construir conhecimento sobre o perfil de competncias profissionais do Coordenador da Educação Especial, com particular relevo na dimenso supervisiva inerente respetiva ao, o estudo que se apresenta baseou-se numa abordagem de natureza mista para recolha e tratamento de dados de tipo quantitativo e qualitativo. Numa primeira fase, incluiu a aplicao dum inqurito por questionrio a trs grupos de informantes-chave: 105 professores de Educação Especial, 47 coordenadores da Educação Especial e 37 diretores de agrupamentos de escolas/escolas no agrupadas, do ensino pblico, da rea de influncia da Direo de Servios da Regio Centro, Direo-Geral dos Estabelecimentos Escolares. A segunda fase, em que se buscou vislumbrar insights passveis de clarificar e aprofundar os dados recolhidos atravs dos inquritos por questionrio, compreendeu a realizao de entrevistas a 10 especialistas em Educação Especial e/ou em Superviso. Os dados apontam para um enquadramento organizacional /supervisivo em Educação Especial dissemelhante, podendo, todavia, identificar-se em comum, uma satisfatria ao liderante do Coordenador da Educação Especial, baseada em atividades de dilogo e reflexo, e respeitando princpios de colaborao e solidariedade. H, no entanto, indicadores de que a prtica deste coordenador se concentra bastante na gesto burocrtica e administrativa do departamento/equipa, podendo isto explicar-se pelo facto de o Coordenador da Educação Especial servir mais de intermedirio do que de interveniente entre rgos de direo e gesto, nomeadamente, entre o diretor e o conselho pedaggico, e os docentes/profissionais do departamento/equipa. Os dados evidenciam tambm, a falta de formao dos coordenadores da Educação Especial em superviso e salientam a importncia do fator tempo para o eficaz exerccio desse cargo, de modo a promover interaes ricas e estimulantes, centradas nas reflexes sobre as prticas inclusivas. Podendo este coordenador contribuir de forma significativa para a dinamizao e estmulo dos profissionais do agrupamento/escola, apoiando-os nos seus esforos e iniciativas para uma organizao mais inclusiva, identificam-se alguns aspetos considerados determinantes no seu perfil de competncias profissionais: experincia, conhecimentos, capacidades, valores e particularidades da personalidade.

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A presente tese tem como objectivo propor uma nova abordagem problemtica das escolas de interpretao musical. Centrando essa abordagem no universo do saxofone clssico e tendo em conta as especificidades histricas deste instrumento, levantada uma srie de questes que parecem ausentes da investigao previamente existente nesta rea. Trata-se de saber em que medida as escolas de interpretao correspondem a uma realidade histrica, discursiva e performativa efectivamente observvel no universo do saxofone clssico. Partindo do enquadramento histrico do percurso do saxofone, so realizadas anlises ao discurso de saxofonistas significativos naquele universo e a gravaes seleccionadas de obras e de saxofonistas representativos. O ponto de partida terico o de que as escolas de interpretao fazem parte dos processos de construo das narrativas identitrias dos intrpretes e definem-se atravs de narrativas identitrias assentes nas realidades histrica, discursiva e performativa.

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Desde a excluso social vivida pelas pessoas portadoras de deficincia nas civilizaes da Antiguidade at ao conceito de Incluso, tm-se registado inmeras transformaes sociais e polticas, relacionadas com a luta pela igualdade de oportunidades e pelo cumprimento dos Direitos Humanos das mesmas. Tambm ao nvel da Educação estas mudanas so visveis. Atualmente, dada uma maior importncia ao Ensino Especial e promove-se a Escola Inclusiva, tendo esta evoluo possibilitado o gradual aumento do nmero de estudantes universitrios com Necessidades Especiais. A Educação Inclusiva tende a estender-se at ao Ensino Superior, mas continuam a verificar-se ainda situaes de isolamento, discriminao e preconceito. Com o presente trabalho, apresenta-se um projeto de construo de um contexto de Incluso, Participao e Autodeterminao, desenvolvido na Universidade de Aveiro, em conjunto com um grupo de alunos com Necessidades Especiais.

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Contributos de diferentes reas disciplinares tm vindo a questionar as imagens que construmos histrica e socialmente de criana e infncia, no sendo a educação de infncia alheia a essa construo. A imagem da criana competente, reafirmada e fortalecida na sua dimenso social, desafia as pedagogias da infncia a constiturem-se com a participao das prprias crianas. Este desafio questiona o conhecimento, as crenas dos profissionais, o modo de se pensarem enquanto educadores de infncia e, sobretudo, exige uma atitude investigativa que sustente uma prtica inclusiva de crianas e infncias diferentes. Este trabalho partiu da possibilidade do educador-investigador-com crianas para o desenvolvimento de uma experincia na formao inicial de educadores de infncia. Assumindo um referencial possvel para o desenvolvimento de pedagogias participadas pelas crianas, inspirado em diferentes abordagens de investigao com crianas, foi lanado aos alunos no estgio pedaggico supervisionado e aos seus educadores cooperantes um desafio de investigao-aco-formao. Tendo como referncia em investigao o paradigma do pensamento do professor constituiu-se um corpus de anlise de abordagem qualitativa a partir de um inqurito para identificao de concepes prvias dos alunos, da documentao do processo de investigao-aco-formao presente nos porteflios dos alunos e da avaliao do projecto pelos participantes (alunos e educadoras cooperantes) com base numa entrevista. A partir do processo analtico e da sua interpretao discutem-se potencialidades e limitaes quanto possibilidade do educador-investigador-com-crianas.

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Este trabalho visa investigar e desenhar uma proposta de um programa de formao contnua focalizado na utilizao das TIC na Educação de Alunos com NEE, dirigido a Docentes de Educação Especial e a Coordenadores PTE, considerando que estes dois grupos profissionais podem desempenhar um papel preponderante na promoo de uma escola verdadeiramente inclusiva da qual a utilizao de tecnologias com populaes especiais uma adjuvante. A facilitao do Acesso e Participao por meio das tecnologias carece de profissionais capacitados e cientes do potencial destas tecnologias, pelo que a formao obtida um fator decisivo no balancear entre necessidades e competncias. Para tal, e no enquadramento terico, procurmos contextualizar o modo como se processa a educação dos alunos com Necessidades Educativas Especiais e todas as determinantes neste processo. A identificao do estado da arte da utilizao das TIC na educação de todos os alunos igualmente abordada de modo a estabelecer relaes da sua utilizao com os alunos que se desviam dos padres usuais de Aprendizagem. Procurmos, igualmente, discriminar de que modo se processa a formao de professores no contexto nacional e qual o seu impacto para o estabelecimento de uma escola inclusiva. Do ponto de vista metodolgico, desenvolveu-se um estudo descritivoexploratrio, com o propsito de identificar as competncias e necessidades das populaes envolvidas, que se materializou num survey (inqurito) nacional por questionrio para levantamento de necessidades de formao, seguindo-se um estudo de caso, no qual foi implementada uma ao de formao com base nos resultados obtidos. Para o estudo de caso foram utilizados trs momentos de autoavaliao que, conjugados com a avaliao dos formandos e a avaliao da formao, nos permitiram especificar um modelo de formao. Este, e com base nos resultados alcanados, perspetiva o suporte efetivo das TIC prtica pedaggica que melhor se adequa s necessidades de formao terica, conceptual, prtica e atitudinal dos Docentes de Educação Especial (DAE) e/ou Docentes de Apoios Educativos e Coordenadores TIC que apoiam alunos com Necessidades Educativas Especiais.

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A Educação para o Desenvolvimento Sustentvel (EDS) o cerne de um paradigma emergente na educação do sculo XXI. A EDS constitui-se um processo de aprendizagem holstico e sistmico e tem como funo ensinar a viver de maneira sustentvel. Apresenta-se como uma abordagem pedaggica inovadora, que combina aprendizagens ativas e participativas, suportadas por uma multiplicidade de estratgias didtico-pedaggicas. Objetiva a promoo da capacidade de pensamento crtico, da resoluo de problemas e da tomada de deciso, baseada em valores, por parte dos alunos. Para a implementao da EDS fundamental que os professores tenham conscincia de que lidar com as questes da sustentabilidade, na sala de aula, implica dotarem-se de competncias especficas. , portanto, necessrio investir na formao de educadores e formadores; o que compreende o seu desenvolvimento profissional, focado no aperfeioamento das suas competncias, de modo a potenciar novos processos na aprendizagem coerentes com os princpios da EDS. Neste contexto, no presente estudo, foi criada uma Oficina de Formao para professores do ensino bsico, na modalidade b-learning, visando a criao de um espao de formao que permitisse a integrao das TIC/Web 2.0 na prtica docente, mais concretamente no apoio incluso da EDS no currculo. Partindo do pressuposto que as TIC/Web 2.0 so ferramentas que nos oferecem novas oportunidades, pela sua versatilidade de disseminao do conhecimento, e que permitem reorientar o ensino e a aprendizagem sustentados na teoria scio-construtivista, promovendo o trabalho colaborativo, criou-se uma Comunidade de Prtica online. Recorreu-se, para o efeito, a uma plataforma de alojamento de redes sociais virtuais, o Grouply; visando o estabelecimento de interaes entre os professores, a partilha de experincias, recursos e conhecimento, indutores da (re)configurao de prticas ao nvel da integrao das ferramentas da Web 2.0 no contexto da EDS e, ainda, objetivando promover a atualizao, o aperfeioamento e a aquisio de novas competncias pedaggicas contribuindo para o seu desenvolvimento profissional e social. Metodologicamente o presente estudo assumiu uma natureza qualitativa, segundo um design de investigao-ao, o que implicou um plano de ao realizado numa espiral de trs ciclos de investigao-ao: recurso a diferentes tcnicas e instrumentos de recolha de dados, particularmente o inqurito por questionrio e entrevista, realizados aos professores que frequentaram a oficina de formao; observao com base no dirio da Investigadora com os registos de observao das sesses de grupo, reflexes da Investigadora/Formadora e das sesses de acompanhamento individual (Superviso pedaggica), realizadas ao longo da referida oficina; anlise documental dos e-portefolios com registos das reflexes individuais de cada uma das sesses da oficina, as reflexes finais dos professores e o registo dos posts no frum de discusso, blogs e Whiteboard da Comunidade de Prtica online. Decorrente da anlise e discusso dos resultados obtidos, o trabalho realizado sugere que os professores adquiriram/desenvolveram competncias em EDS e digitais, tendo-se verificado que a oficina de formao contribui para algumas mudanas nas prticas dos professores.